sábado, 5 de junho de 2010

Não temos desculpa

Oi pessoal...! Aqui tá um texto com o qual Deus tocou meu coração e tô trazendo ele pra vocês aqui por isso e porque ele trás algo que não é tão discutido hoje... É meio longo, mas vale a pena meeesmo!! =D
Boa leitura...:


"Meu pai tinha para com o álcool uma hostilidade semelhante à ira de Deus. Jack Lucado odiava a bebida em qualquer uma de suas for­mas, porque ele conhecia o seu poder destrutivo. Sua natureza bran­da revoltava-se ante a idéia de embriaguez. Ele não deixou dúvidas em minha mente de que odiava a bebida, e queria que seus filhos não tivessem nada a ver com ela.
Mas os filhos nem sempre ouvem os pais. Aos quinze anos, maqui­nei um plano para embriagar-me, e o consegui. Tomei cerveja até não poder enxergar direito, então fui para casa e vomitei até não poder parar em pé. Meu pai foi ao banheiro, sentiu o cheiro da cerveja, ati­rou-me uma toalha, e afastou-se desgostoso. Eu cambaleei para a cama, sabendo que estava com um grande problema. Ele acordou-me cedo, na manhã seguinte. (Não houve como eu desfrutar da ressaca). Enquanto tomava banho, tentei achar uma ex­plicação. “Meus amigos fizeram-me beber”, ou “Foi um acidente”, ou Alguém deve ter posto uísque no ponche”. Mas uma opção que eu jamais consideraria seria a ignorância. Não podia nem pensar em di­zer “O senhor nunca me disse que eu não devia beber”.

Não teria sido apenas uma mentira, mas uma calúnia contra meu pai. Ele nunca me havia dito? Nunca me tinha advertido? Nunca tenta­ra ensinar-me? Eu sabia até demais para dizer que ignorava o assunto. Não havia desculpas para mim. De acordo com Paulo, todo somos culpados. Num dos trechos mais interessantes da Bíblia, ele diz:

“Pois o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisí­veis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de for­ma que tais homens são indesculpáveis” (Rm 1.19,20 NVI, itálico meu).

Não temos desculpa, porque Deus se nos tem revelado através da criação.
Escreve o salmista: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Sem lingua­gem, sem fala, ouvem-se as suas vozes em toda a extensão da terra, e as suas palavras até ao fim do mundo” (Sl 19.1-4)
Cada estrela é um anúncio. Cada folha, uma lembrança. As geleiras são megafones, as estações, capítulos da história; e as nuvens, estan­dartes. A natureza é uma canção de muitas partes, mas de um só tema e um só verso: Deus é.

Centenas de anos atrás, Tertuliano declarou:
Não foi a pena de Moisés que introduziu o conhecimento do Criador... A maior parte da humanidade, mesmo sem nunca ter ouvido o nome de Moisés — para não falar de seus livros — conheceu, não obstante, o Deus de Moisés. A natureza é a professora; a alma, a pupila... Uma flor da cerca viva... uma concha vinda do mar... uma pena de uma ave do pântano... falariam a você de um Criador mesquinho?... Se eu lhe oferecer uma rosa, você não desprezará seu Criador. A Criação é a primeira missionária de Deus. Existem aqueles que nunca seguraram uma Bíblia, ou ouviram um trecho das Escrituras, Existem aqueles que morrem antes que um intérprete traduza a Pala­vra de Deus para a sua língua. Milhões viveram nos tempos antigos, antes de Cristo, e outros milhões vivem em terras distantes, longe dos cristãos. E há os simplórios, incapazes de compreender o Evangelho. O que reserva o futuro dessas pessoas que nunca ouviram de Deus?
Novamente, a resposta de Paulo é clara. O coração humano pode conhecer a Deus através da natureza. Se isso for tudo o que uma pes­soa pode ver, isso será suficiente. É preciso responder somente ao que lhe é dado. E se lhe é dado apenas o testemunho da Criação, então isso lhe basta.
O problema não é que Deus não fale; nós é que não ouvimos. Deus diz que sua ira é dirigida contra qualquer coisa, ou qualquer um, que suprima o conhecimento da verdade. Deus ama seus filhos, e odeia aquilo que os destrói. Isto não significa que Ele se encolerize, perca sua têmpera, ou seja emocionalmente imprevisível. Significa, simplesmente, que Ele ama você, e odeia aquilo em que você se torna quando o desobedece.
Chame isto de santa hostilidade. Um justo ódio do pecado. Um divino desgosto pelo mal que destrói seus filhos.

A questão não é 'Como ousa irar-se um Deus amoroso?', mas an­tes, 'Como poderia um Deus amoroso sentir menos que isso?'.

Trecho do livro: Nas garras da graça - Max Lucado p. 31-33


Fiquem na Paz,

Lissa :]

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